A política de recolhimento do depósito compulsório no Brasil de 2012 a 2021

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v45i85.91211

Palavras-chave:

recolhimento compulsório, política monetária, Banco Central

Resumo

Recolhimento compulsório corresponde a um valor mínimo que os bancos devem manter depositados no Banco Central, no formato de reservas bancárias, em proporção a determinados passivos. Neste trabalho, detalhamos o funcionamento dos aspectos operacionais do compulsório, bem como apresentamos um histórico da utilização desse instrumento no Brasil. Para o período de 1994 a 2012, utilizamos fontes secundárias que abordam esse período. Para o período de 2012 a 2021, realizamos um levantamento das normas impostas pelo Banco Central referentes a esse tema. Identificamos três subperíodos distintos. No primeiro, de 2012 a 2016, o compulsório foi utilizado como ferramenta de seletividade e direcionamento de crédito. No segundo, entre 2017 e 2019, buscou-se simplificar e flexibilizar o mecanismo de recolhimento compulsório, enfraquecendo seu uso como ferramenta creditícia. Por fim, entre 2020 e 2021, o compulsório foi utilizado para injetar liquidez no sistema financeiro.

Biografia do Autor

Sylvio Antonio Kappes, Universidade Federal do Ceará

Professor Adjunto do Departamento de Teoria Econômica da Universidade Federal do Ceará

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Publicado

2024-08-13

Como Citar

Costa, R. R. G. da, & Kappes, S. A. (2024). A política de recolhimento do depósito compulsório no Brasil de 2012 a 2021. Revista De Economia, 45(85), 204–230. https://doi.org/10.5380/re.v45i85.91211

Edição

Seção

Artigos