Abertura de capital e blindagem política: evidências para o Banrisul

Autores

  • Alexandre Schwinden Garcia
  • Roberto Meurer Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina.

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v44i83.81960

Palavras-chave:

Banrisul, Risco, Listagem em bolsa.

Resumo

Este artigo busca avaliar o comportamento de algumas variáveis bancárias do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) pré e pós abertura de capital, em especial das variáveis de risco, que podem refletir a possível utilização política do banco. Foram utilizados dados semestrais entre 2000 e 2019, e utilizados os testes de igualdade de médias e medianas (Mann-Whitney) para avaliar a existência de diferenças estatísticas nos valores pré e pós abertura. Os resultados indicam uma melhora substancial de algumas variáveis após a abertura tais como maior qualidade de sua carteira de crédito e solvência, e menor nível de operações de crédito de maior risco indicando possível redução na interferência política. Entretanto, a melhora nos indicadores parece ter sido uma tendência no setor. Apesar disto, a abertura pode ter assegurado o processo de melhora e convergência nos níveis de risco do Banrisul, sobretudo da variável relacionada a solvência bancária.

Biografia do Autor

Alexandre Schwinden Garcia

Doutor em Economia pela Universidade Federal de Santa Catarina

Roberto Meurer, Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina.

Professor no Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina.

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Publicado

2023-09-01

Como Citar

Garcia, A. S., & Meurer, R. (2023). Abertura de capital e blindagem política: evidências para o Banrisul. Revista De Economia, 44(83), 33–58. https://doi.org/10.5380/re.v44i83.81960

Edição

Seção

Artigos