A teoria econômica da política fiscal: uma avaliação comparativa dos paradigmas keynesiano, neoclássico, monetarista e Novo Consenso Macroeconômico (NCM)
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v44i83.80165Palavras-chave:
Política Fiscal, Keynesianos, Neoclássicos, Monetaristas, Novo Consenso MacroeconômicoResumo
Ao longo de quase um século de teoria macroeconômica, o papel da política fiscal se constituiu em um tema controverso entre os vários paradigmas do pensamento econômico. Este artigo apresenta e discute a evolução do pensamento econômico sobre a política fiscal, evidenciando as diferenças entre os paradigmas keynesiano, neoclássico, monetarista e Novo Consenso Macroeconômico (NCM), os quais delimitam o debate acerca da possibilidade de estabilização do nível de atividade econômica por meio do gasto público. O estudo tem como objetivo avaliar e compreender os motivos pelos quais a política fiscal se distanciou do ativismo fiscal presente tanto na abordagem keynesiana tradicional quanto em sua interpretação neoclássica. Considerando-se a visão monetarista e a do NCM, entende-se que a política fiscal se torna subordinada à política monetária. Com isso, a atuação estatal passa a ter um papel secundário na suavização da atividade econômica, restrita à sustentabilidade da dívida pública e ao equilíbrio fiscal de longo prazo.
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