A teoria econômica da política fiscal: uma avaliação comparativa dos paradigmas keynesiano, neoclássico, monetarista e Novo Consenso Macroeconômico (NCM)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v44i83.80165

Palavras-chave:

Política Fiscal, Keynesianos, Neoclássicos, Monetaristas, Novo Consenso Macroeconômico

Resumo

Ao longo de quase um século de teoria macroeconômica, o papel da política fiscal se constituiu em um tema controverso entre os vários paradigmas do pensamento econômico. Este artigo apresenta e discute a evolução do pensamento econômico sobre a política fiscal, evidenciando as diferenças entre os paradigmas keynesiano, neoclássico, monetarista e Novo Consenso Macroeconômico (NCM), os quais delimitam o debate acerca da possibilidade de estabilização do nível de atividade econômica por meio do gasto público. O estudo tem como objetivo avaliar e compreender os motivos pelos quais a política fiscal se distanciou do ativismo fiscal presente tanto na abordagem keynesiana tradicional quanto em sua interpretação neoclássica. Considerando-se a visão monetarista e a do NCM, entende-se que a política fiscal se torna subordinada à política monetária. Com isso, a atuação estatal passa a ter um papel secundário na suavização da atividade econômica, restrita à sustentabilidade da dívida pública e ao equilíbrio fiscal de longo prazo.

Biografia do Autor

Vinícius de Oliveira Alves

Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2017). Mestre em Economia Aplicada pela Universidade Federal de São Carlos campus Sorocaba (2020). Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Economia Monetária e Fiscal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Macroeconomia, Finanças Públicas e Teoria Monetária.

Rodrigo Vilela Rodrigues, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Sorocaba, São Paulo

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Juiz de Fora (2000), mestrado (2003) e doutorado em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (2006). Foi Professor Adjunto 1 da Universidade Federal Fluminense, área de Teoria Econômica entre 2006 e 2009. Atualmente leciona Economia do Setor Público, Economia Brasileira e Macroeconomia 3 no curso de ciências Econômicas da UFSCar, em Sorocaba, além dos Cursos de Crescimento e Desenvolvimento Econômico e Metodologia de Pesquisa em Economia no Mestrado em Economia da mesma instituição. Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Teoria Econômica, atuando principalmente nos seguintes temas: Economia do Setor Público, Macroeconomia, Crescimento Econômico Pró-pobre e Economia Brasileira.

Geraldo Edmundo Silva Junior, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), Sorocaba, São Paulo

Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Viçosa (1990), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995) e doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2004). Atualmente é Professor Associado da Universidade Federal de São Carlos - Campus de Sorocaba-SP. Tem experiência na área de Teoria Econômica, com ênfase em Métodos Matemáticos em Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: política monetária,política comercial, inflação, crescimento econômico, política fiscal e política cambial e aplicações de jogos em economia.

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Publicado

2023-09-01

Como Citar

de Oliveira Alves, V., Vilela Rodrigues, R., & Edmundo Silva Junior, G. (2023). A teoria econômica da política fiscal: uma avaliação comparativa dos paradigmas keynesiano, neoclássico, monetarista e Novo Consenso Macroeconômico (NCM). Revista De Economia, 44(83), 1–32. https://doi.org/10.5380/re.v44i83.80165

Edição

Seção

Artigos