Eficiência técnica e heterogeneidade tecnológica dos gastos públicos em saúde no Nordeste: uma abordagem espacial
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v43i81.78696Palavras-chave:
Saúde Pública, Gestão Pública, Eficiência Técnica, Análise Espacial, NordesteResumo
Este artigo estuda a relação espacial da eficiência técnica na alocação de recursos públicos de saúde no Nordeste do Brasil. Os índices de eficiência são calculados usando o método de Análise Envoltória de Dados (DEA) meta-fronteira. A análise espacial foi realizada por meio de técnicas de Análise Exploratória de Dados Espaciais (AEDE). Os principais resultados apontam problemas na alocação de recursos públicos para a produção de bens e serviços de saúde na região, principalmente entre os municípios com população variando de 20.000 a mais de 100.000 habitantes. Por meio da análise espacial univariada, foram identificados clusters de alta eficiência técnica municipal no uso de recursos públicos de saúde nos estados de Pernambuco, Bahia, Ceará e Sergipe, enquanto clusters de baixa eficiência técnica foram encontrados nos estados do Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, e em partes do Maranhão e Bahia. Quanto à análise espacial bivariada, identificou-se autocorrelação e dependência espacial da eficiência técnica municipal com aspectos contextuais como economias de escala, serviços públicos estritamente locais e características sociodemográficas. Tomados em conjunto, esses resultados podem subsidiar políticas para melhorar a qualidade e a eficiência da alocação de recursos públicos de saúde nos municípios do Nordeste.
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