A dualidade de Furtado e Rangel e a abordagem “antidualista” da Escola de Sociologia da USP
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v43i81.76495Palavras-chave:
Dualidade, Celso Furtado, Ignácio Rangel,Resumo
O objetivo deste trabalho é apresentar a interpretação de Celso Furtado e de Ignácio Rangel quanto ao dualismo da estrutura socioeconômica brasileira. Para os dois autores a coexistência entre um setor arcaico com outro moderno, tem uma dimensão histórica. Apesar da similaridade conceitual entre os autores, há algumas especificidades na interpretação de cada um deles, principalmente quanto à evolução deste sistema dual e à forma como se relacionam os polos arcaico e moderno. Este artigo também objetiva discutir as críticas à abordagem dualista, tecidas, entre outros, por Maria Sylvia de Carvalho Franco, Fernando Henrique Cardoso, Enzo Faletto e Francisco de Oliveira. O principal argumento de Oliveira e de Franco para o seu “anti-dualismo” é a ideia de que o setor arcaico não seria entrave ao desenvolvimento do setor moderno. Já as contribuições mais relevantes de Cardoso e Faletto nessa discussão remetem a omissão dos condicionantes políticos e sociais no processo de desenvolvimento.
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