Políticas monetárias não convencionais nos EUA: análise empírica do período 2007-2019
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v43i80.75974Palavras-chave:
1) políticas monetárias não convencionais, 2) quantitative easing, 3) causalidade de Granger, 4) EUA.Resumo
O objetivo do presente artigo é analisar a eficácia das políticas monetárias não convencionais (PMNC) adotadas nos EUA após a crise de 2008, considerando sua capacidade de criar condições acomodatícias nos mercados financeiros e promover o emprego, sem prejudicar a estabilidade de preços. A hipótese a ser testada é de que em uma situação de alta instabilidade e baixas taxas de juros, os instrumentos não convencionais se mostraram eficazes diante dos objetivos propostos. Foram empregados testes de causalidade de Granger para avaliar a relação entre os instrumentos de PMNC e os objetivos intermediários e finais de política monetária. Os resultados indicam que os instrumentos não convencionais se mostraram mais influentes que os convencionais (especialmente a taxa básica de juros) sobre as variáveis que representam os resultados de política monetária, o que corrobora a necessidade do uso de PMNC. Ademais, sugerem que o Fed logrou estabilizar o sistema financeiro nos momentos de maior instabilidade e manter condições acomodatícias nos mercados, criando um ambiente propício à retomada econômica.
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