Estrutura e Dinâmica da cafeicultura em Minas Gerais
Resumo
Este artigo teve como objetivo identificar e analisar a dinâmica de crescimento
da cafeicultura em Minas Gerais e em duas regiões do estado tipicamente
produtoras – Sudoeste e Cerrado. O referencial teórico utilizado baseia-se na teoria
de inovação induzida. O modelo analítico é o denominado Shift-Share, que permite
decompor as fontes de crescimento nos efeitos área, rendimento, localização geográ-
fica e composição, a fim de encontrar os fatores responsáveis pelo crescimento (ou
queda) da produção. Os resultados apresentados indicam que existem diferenças nos
fatores que determinam o crescimento da produção de café na região mais tradicional
(Sudoeste) comparada à região relativamente mais moderna (Cerrado). Assim,
pode-se salientar que programas e políticas que visam o desenvolvimento agrícola
de determinadas regiões devem levar em consideração as especificidades destas,
de forma a estimular atividades e práticas agrícolas segundo suas necessidades e
particularidades, gerando o melhor impacto possível para as mesmas.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v34i1.7451