Entre Weber e Keynes: o empreendedorismo da fé no Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v43i80.74497

Palavras-chave:

Espírito Capitalista, Animal Spirits, Neopentecostais, Teologia da Prosperidade, Mercado Religioso.

Resumo

A separação Estado-Igreja causou diversas transformações na composição religiosa. Com maior liberdade e pluralidade da fé, as igrejas vêm adotando um comportamento mobilizador característico do empreendedorismo de mercado, sendo as igrejas Evangélicas Neopentecostais as mais bem adaptadas neste aspecto. Diante disso, o nosso objetivo é verificar como é possível estabelecer relações entre os conceitos weberiano de “espírito” do capitalismo e keynesiano de “animal spirits” e partir da relação justificar a proximidade com o discurso neopentecostal, concluindo que as Igrejas adaptaram a situação pluralista de mercado eficiente, dando-lhes vantagens concorrenciais. Assim, com liberdade e menos regulação do Estado, as igrejas e seus fiéis vêm sendo submetidos à lógica de economias de mercado.

Biografia do Autor

Abraão da Cruz Tavares, Universidade Federal de São Paulo

Mestrando em Economia e Desenvolvimento na Unifesp.

Gabriella Rodrigues Rocha, Universidade Federal de São Paulo

Mestranda em Economia e Desenvolvimento na Unifesp.

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Publicado

2022-03-17

Como Citar

Tavares, A. da C., & Rocha, G. R. (2022). Entre Weber e Keynes: o empreendedorismo da fé no Brasil. Revista De Economia, 43(80), 132–160. https://doi.org/10.5380/re.v43i80.74497

Edição

Seção

Artigos