Coordenação de políticas monetárias e macroprudenciais em um modelo DSGE
Resumo
A recessão que afetou o Brasil entre 2007 e 2009 demonstrou a necessidade de incluir novos instrumentos políticos para manutenção da estabilidade financeira e coordená-los para agir em conjunto com a política monetária em busca deste objetivo. Assim, este artigo busca contribuir para o debate através do estudo de como a política monetária e macroprudencial deve ser conduzida para reduzir os custos das flutuações econômicas. Utilizando um modelo NK com rigidez nominal e restrições de crédito com base em De Paoli e Paustin (2013), juntamente com uma análise de bem-estar quando há ou não cooperação entre as autoridades. Os resultados indicam que ações da autoridade macroprudencial podem gerar resultados de bem-estar tão significativos quanto os alcançados em um ambiente de cooperação entre as autoridades monetária e fiscal, destacando o caráter fundamental deste tipo de política para a regulação do ambiente financeiro e de suas consequências para o restante da economia.
Palavras-chave
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ArquivoDOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v43i80.74393