Cooperação em empresas inovadoras: uma análise por porte entre Brasil e países europeus selecionados
Resumo
O desenvolvimento do processo inovativo nas empresas é produto de uma série de condicionantes, como a cooperação, que pode sofrer influência do estágio de desenvolvimento dos Sistemas Nacionais de Inovação (SNI) e de variáveis intrínsecas à firma, como seu tamanho. O objetivo deste artigo é investigar as diferenças nas taxas de cooperação de empresas inovadoras e os parceiros mais frequentes na cooperação para inovação no Brasil e em países europeus selecionados, considerando um recorte por porte das firmas. Assume-se a hipótese de que a cooperação para a inovação difere segundo o porte, países e ambiente econômico. São analisados resultados da Pesquisa de Inovação Tecnológica (PINTEC), para o Brasil, e da Community Innovation Survey (CIS), para países europeus, para os períodos de 2006-08, 2009-11 e 2012-14, com o objetivo de analisar a evolução recente dos indicadores. Os resultados apontam que as taxas de cooperação crescem com o aumento do porte das empresas, que países com altas taxas de cooperação têm maior diversidade na escolha dos parceiros e que fornecedores são os parceiros mais procurados, em todos os portes de firma.
Palavras-chave
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ArquivoDOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v41i76.70370