Celso Furtado e Raúl Prebisch frente à crise do desenvolvimentismo da década de 1960
Resumo
Os anos de 1960 marcam uma profunda crise no pensamento desenvolvimentista na América Latina. O projeto de industrialização, conforme teorizado pelos estruturalistas da CEPAL, demonstra sua inviabilidade na reversão do subdesenvolvimento. O objetivo deste artigo é compreender como Raúl Prebisch e Celso Furtado, renomados intelectuais expoentes do desenvolvimentismo latino-americano, interpretam tal crise. Apesar de enfoques distintos, tais autores presenciam com a crise uma tomada de consciência, de onde surge a necessidade de compreender a estrutura social da região e os seus mecanismos que atuam entorpecendo o desenvolvimento.
Palavras-chave
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ArquivoDOI: http://dx.doi.org/10.5380/re.v41i74.69530