Um teste de quebra estrutural para a hipótese de deslocamento do centro dinâmico na indústria brasileira nos anos 1930
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v40i72.68190Palavras-chave:
industrialização, deslocamento do centro dinâmico, Celso FurtadoResumo
Este artigo busca oferecer evidências empíricas sobre a hipótese furtadiana de deslocamento do centro dinâmico na economia brasileira nos anos 1930, a qual entende a crise de 1929 como um fenômeno impactante sobre dinâmica econômica brasileira, especialmente a produção industrial. Para testar empiricamente esta hipótese, estimou-se um modelo de tendência pelo método de Mínimos Quadrados Ordinários para o índice do PIB industrial brasileiro entre 1900 e 1947 e foram testadas quebras estruturais por meio do teste Quandt-Andrews. Os resultados indicam quebra-estrutural em 1929, durante a Grande Depressão. Portanto, rejeitou-se a hipótese de que o padrão de crescimento do PIB industrial brasileiro entre 1900 e 1947 foi estável. Entende-se que este período foi um processo de transformações institucionais profundas na economia brasileira. A análise empírica foi corroborada pela revisão da literatura sobre mudanças institucionais e intencionalidade industrializante da política econômica
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