Dinâmica econômica, bolhas especulativas e transformações estruturais: das inovações tecnológicas à instabilidade financeira
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v39i68.67886Palavras-chave:
Inovação, bolhas especulativas, Teoria schumpeteriana, Macroeconomia pós-keynesiana, Fragilidade financeiraResumo
O objetivo geral deste artigo é apresentar, de acordo com as abordagens schumpeteriana e minskyana, um padrão da dinâmica capitalista e transformações estruturais a partir das interligações entre os processos de inovação das empresas da “Nova Economia” e seu financiamento entre 1995 e 2004 nos EUA. Apesar de a teoria schumpeteriana possuir uma explicação dos ciclos econômicos calcada nos impactos de um conjunto de inovações concentrados no tempo, a sua teoria não reconhece os efeitos dinâmicos da demanda efetiva relacionadas ao sofisticado desenvolvimento dos sistemas financeiros sobre as inovações, sendo fundamental a teoria de Hyman P. Minsky. Este trabalho evidencia que a economia estadunidense estava frágil financeiramente, principalmente porque a valorização dos ativos não aumentou na mesma proporção da capacidade da geração de lucros ou dividendos das empresas de alta tecnologia e, além disso, não havia lastro real das empresas de alta tecnologia em relação à capitalização de mercados, emissões de ações e volume de negócios.
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