O Estado de Saúde Individual e as Diferenças Salariais no Brasil em 2003 e 2008
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v41i2.40710Palavras-chave:
Decomposição salarial, Oaxaca, Estado de saúdeResumo
O artigo investiga as diferenças salariais segundo o estado de saúde individual no Brasil. Para identificar os fatores que mais contribuem para o diferencial salarial o método empregado consiste na decomposição de Blinder-Oaxaca, considerando o procedimento de Heckman. A condição de saúde é mensurada pela autoavaliação dos indivíduos e pela prevalência de doenças crônicas. Os resultados apontam que indivíduos saudáveis são mais bem remunerados, sendo os salários dos indivíduos que não reportaram uma boa saúde em torno de 34% a menos em relação aos que reportaram uma boa saúde, e para indivíduos que indicaram prevalência de doenças crônicas de 38% a menos em relação a aqueles que não indicaram. A escolaridade destaca-se dentre as características ao explicar parte dessa diferença salarial, contribuindo principalmente para o diferencial do grupo que autoavaliou seu estado de saúde. Contudo, fatores não explicados, que correspondem a características não observáveis e a discriminação, são os que mais contribuem para a diferença de salários.
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