COMÉRCIO INTRA-INDÚSTRIA E OS AJUSTAMENTOS NO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO: UMA ANÁLISE SETORIAL USANDO DADOS EM PAINEL
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v42i2.36703Palavras-chave:
Comércio Intra-indústria Marginal, Custos de Ajustamento, Hipótese de Ajustamento Suave, Abertura comercialResumo
A abertura comercial verificada após a segunda metade da década de 90 sugere indícios de aumento de desemprego e concentração de renda como consequência da globalização e os ajustes gerados no mercado de trabalho dependem do comércio ser inter ou intra-industrial. Apesar dos efeitos não serem evidentes e nem sempre os dados empíricos serem concordantes com os resultados descritos na literatura, o presente artigo objetiva analisar a relação entre a intensificação do comércio intra-indústria e as mudanças ocorridas no mercado de trabalho brasileiro. Quantos aos procedimentos metodológicos, os dados coletados são setoriais do Centro de Estudos Prospectivos e de Informações Internacionais (CEPII) constituindo em um painel compreendendo o período de 1997 a 2005. Os resultados indicaram ser o índice de desempenho setorial de Brülhart, BB, o que melhor se ajustou aos fluxos comerciais brasileiros durante o período analisado. Além disso, identificou-se que o setor têxtil e de produtos metálicos apresentaram os níveis mais elevados de comércio intra-industrial. Os testes empíricos para Hipótese de Ajuste Suave não evidenciaram relação entre comércio intra-indústria e reduções nos custos de ajustamento por trabalho, ou seja, não há evidência de Hipótese de Ajuste Suave para o Brasil.
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