Errantes no Século XXI: de Construtores a Vítimas de Trabalho Precário

Autores

  • Luís Abel Sailva Filho Universidade Regional do Cariri - URCA
  • Silvana Nunes de Queiroz Universidade Regional do Cariri - URCA

DOI:

https://doi.org/10.5380/re.v40i1.30102

Palavras-chave:

mercado de trabalho, construção civil, rotatividade.

Resumo

A recente dinâmica econômica brasileira proporcionou bom desempenho no mercado formal de trabalho. Todos os setores de atividade econômica mostraram desempenho significativo na geração de empregos formais. Todavia, foi na construção civil que se assistiu às maiores taxas de crescimento na geração de empregos formais no Nordeste. Diante disso, este artigo tem como objetivo analisar o mercado de trabalho nesse segmento e observar a rotatividade nos postos formais de trabalho do setor. Para tanto, utilizam-se dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE). A abrangência geográfica delimita-se à região Nordeste do Brasil e o recorte temporal compreende os biênios de 2000-2001 e 2009-2010. Os principais achados confirmam a elevação dos postos de trabalho na construção civil, nas faixas mais baixas de remuneração, mesmo com a relativa melhora na escolaridade dos ocupados. Adicionalmente, registraram-se a elevadas taxas de rotatividade, mais acentuadas para a mão de obra jovem, menos escolarizada e para os postos de trabalho com rendimentos nas menores faixas de remuneração.

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Como Citar

Sailva Filho, L. A., & de Queiroz, S. N. (2014). Errantes no Século XXI: de Construtores a Vítimas de Trabalho Precário. Revista De Economia, 40(1). https://doi.org/10.5380/re.v40i1.30102

Edição

Seção

Artigos