As forças produtivas em Marx e o surpreendente século XX
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v34i4.17163Palavras-chave:
Forças produtivas, análise marxista, manufatura, maquinaria, taylorismo-fordismo.Resumo
Procura-se, através de avaliação crítica das contribuições de BenjaminCoriat e Ruy Fausto, esclarecer como a emergência histórica dotaylorismo-fordismo teria dificultado a compreensão da relevância da análisedas forças produtivas feita por Marx para o entendimento da evolução dasforças produtivas ao longo do século XX. Argumenta-se que, sendo o taylorismofordismona verdade uma “reinvenção da manufatura”, ele não se ajusta aoconceito de máquina para Marx, e que a não observação desse fato teria ocasionadoas dificuldades observadas nos autores estudados. Essas dificuldadesse manifestam na proposta (nem sempre explicitada) de prescindir dosGrundrisse e de O Capital, ou de apenas O Capital, para dar conta da naturezadas forças produtivas no presente e no futuro, a qual se procura tratar criticamente.Downloads
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