A agricultura nas negociações da Rodada Doha e suas implicações para o Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5380/re.v34i2.12297Palavras-chave:
agricultural trade, Doha Round, Brazilian agriculture, comércio agrícola, Rodada Doha, agricultura brasileiraResumo
A análise desenvolvida neste artigo trata da evolução do comércio com ênfase nas negociações multilaterais, desde a criação do GATT em 1948, até a presente Rodada Doha de negociações da OMC. Para tanto, destaca-se o papel das instituições na construção de um ambiente mais propício
para o livre comércio, particularmente na agricultura. Afinal este tem sido um setor crucial, não apenas para o avanço das negociações em curso, mas também para as relações comerciais do Brasil. Adicionalmente, a agricultura tem sido um dos setores mais protegidos no comércio mundial, tendo estado fora da regulamentação do GATT até a Rodada Uruguai, quando foi aprovado o acordo sobre agricultura, implementado a partir de 1995. Tendo em vista o curto alcance de seus resultados em termos de diminuição de subsídios e tarifas à agricultura, este setor de atividades continua no centro do impasse que tem
marcado a Rodada Doha. É em grande parte devido a isso que a grande expectativa de uma maior liberalização do comércio deu lugar a uma incerteza generalizada quanto a um avanço satisfatório nas negociações.
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