Hume e as colônias americanas: moral, economia, política
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v22i1.98287Resumo
Trata-se de mostrar de que maneirar elementos morais, políticos e econômicos se entrelaçam na concepção desenvolvida por David Hume acerca das colônias britânicas nas Américas. Esse empreendimento teria decorrido não apenas do desenvolvimento técnico e moral que o autor considera decorrentes do estabelecimento das sociedades comerciais de seu tempo, mas, também, da posição que a Inglaterra procurou manter no equilíbrio de poder europeu. Pretende-se estabelecer que, ainda que o filósofo tenha considerado o projeto colonialista britânico como inevitável, ele teria limites morais e econômicos, os quais teriam, à época do próprio Hume, conduzido a resultados indesejáveis, tanto no que diz respeito ao tratamento dos próprios colonos quanto em aspectos como, por exemplo, a escravidão. Para esse fim, serão utilizados alguns dos Ensaios Morais, Políticos e Literários, passagens da História da Inglaterra e algumas das cartas de Hume.
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