Hume e as colônias americanas: moral, economia, política

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v22i1.98287

Resumo

Trata-se de mostrar de que maneirar elementos morais, políticos e econômicos se entrelaçam na concepção desenvolvida por David Hume acerca das colônias britânicas nas Américas. Esse empreendimento teria decorrido não apenas do desenvolvimento técnico e moral que o autor considera decorrentes do estabelecimento das sociedades comerciais de seu tempo, mas, também, da posição que a Inglaterra procurou manter no equilíbrio de poder europeu. Pretende-se estabelecer que, ainda que o filósofo tenha considerado o projeto colonialista britânico como inevitável, ele teria limites morais e econômicos, os quais teriam, à época do próprio Hume, conduzido a resultados indesejáveis, tanto no que diz respeito ao tratamento dos próprios colonos quanto em aspectos como, por exemplo, a escravidão. Para esse fim, serão utilizados alguns dos Ensaios Morais, Políticos e Literários, passagens da História da Inglaterra e algumas das cartas de Hume.

Biografia do Autor

Marcos Balieiro, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Professor do Departamento de Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Sergipe (UFS) . Doutor em filosofia pela Universidade de São Paulo (USP). Integrante da Associação Brasileira de Estudos do Século XVIII (ABES18), do Núcleo de Sustentação do GT Hume da ANPOF, do Grupo de Ética e Filosofia Política, do Viva Vox e do GEFELIT. Suas pesquisas dizem respeito, principalmente, à filosofia britânica do século XVIII, com destaque para temas como a relação entre filosofia e vida comum em David Hume, as teorias morais da filosofia das luzes britânicas, o iluminismo escocês, a imagem da mulher na filosofia e as relações entre filosofia e literatura.

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Publicado

24-09-2025

Como Citar

Balieiro, M. (2025). Hume e as colônias americanas: moral, economia, política. DoisPontos, 22(1). https://doi.org/10.5380/dp.v22i1.98287