Epithymíai, philíai e hímeros no Fedro: uma fisiologia dos desejos e das amizades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v21i2.94730

Palavras-chave:

desejo epithymía, desejo hímeros, amizade philía.

Resumo

Veremos como no Fedro de Platão há inicialmente dois tipos de desejos, um deles seria o desejo epithymía e o outro seria o desejo hímeros, sendo o último um desejo nobre, retratado exclusivamente na palinódia de Sócrates. Faremos um estudo do campo semântico associado a cada um desses desejos dentro das três recitações iniciais do diálogo, discernindo a natureza de cada um deles, sua potencialidade, direção e desdobramentos. O diálogo evidencia a enunciação controlada desses desejos na trama conceitual platônica, quando Fedro chama a atenção de Sócrates para esse aspecto notável do uso das palavras (tois onómasin, Phdr. 234c7) na recitação de Lísias, assim como Sócrates no fim da palinódia reafirma o vocabulário (tois onómasin, Phdr. 257a5) poético a que foi submetido. Nesse trajeto surge uma leitura fisiológica, discernindo a estática, os movimentos, as direções dos desejos e amizades descritas, assim como suas qualidades e quantidades.

Biografia do Autor

Rogério Gimenes de Campos, Professor Adjunto II da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

Doutorado em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor Adjunto II da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA).

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Publicado

2024-08-30

Como Citar

Campos, R. G. de. (2024). Epithymíai, philíai e hímeros no Fedro: uma fisiologia dos desejos e das amizades. DoisPontos, 21(2). https://doi.org/10.5380/dp.v21i2.94730

Edição

Seção

Filosofia Antiga