Sobre o conatus de Thomas Hobbes e as artes retóricas
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v20i3.91661Palavras-chave:
Antropologia, conatus, Retórica, Hobbes, mecânica, ciência experimental.Resumo
O presente estudo argumenta que, para Hobbes, a retórica constituiu-se como um importante aparato linguístico e conceitual disponível em seu tempo, sobretudo para a descrição dos fenômenos físicos na ciência experimental nascente no contexto do século XVII inglês. Considerando que os parâmetros epistêmicos na descrição desta ciência estavam por se desenvolver, Hobbes buscou soluções nas doutrinas das artes do bem falar, a começar em sua antropologia. A noção de conato em Hobbes indica o peso da tradição retórica clássica em sua filosofia, com destaque para Aristóteles, os estoicos e Quintiliano. Veremos como a retórica, articulada à física e à ética, constituiu um relevante paradigma de expressão e de investigação de Thomas Hobbes sobre o conato e vai além do ornamento do texto em seu estudo sobre os corpos.
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