Contato Improvisação e o corpo como “coisa que sente”: sugestões para outros modos de mobilidade e subjetivação no interior da cultura empreendedora

Autores

  • Daniele Pires de Castro

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v19i3.86543

Palavras-chave:

contato improvisação, corpo, dança, modernidade, progresso, subjetividade

Resumo

A partir da crítica a um modelo de mobilidade, próprio ao modo de vida nas sociedades capitalistas contemporâneas, baseado na ideia de avanço contínuo, autoengendrado e objetivamente orientado, propomos a reflexão a respeito de uma forma alternativa de expressão do movimento e, consequentemente, de construção de subjetividades. Através da análise da técnica de dança Contato Improvisação, buscamos identificar e analisar os elementos que contribuem para a experiência concreta de uma mobilidade sem metas, que também leva a outra maneira de nos entendermos como sujeito e nos relacionarmos com o mundo e as coisas a nossa volta. O improviso nos coloca diante de uma mobilidade sem orientação, que abre espaço para a imprevisibilidade. Já o contato nos estimula a mobilizar uma relação com o mundo que enfatiza a aproximação e vulnerabilidade no lugar do distanciamento e da autonomia individual.

Biografia do Autor

Daniele Pires de Castro

Doutora em Comunicação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, mestra em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense - UFF e graduada em Relações Públicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

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Publicado

11-06-2023

Como Citar

Castro, D. P. de. (2023). Contato Improvisação e o corpo como “coisa que sente”: sugestões para outros modos de mobilidade e subjetivação no interior da cultura empreendedora. DoisPontos, 19(3). https://doi.org/10.5380/dp.v19i3.86543

Edição

Seção

Para uma crítica do presente: Rumo a modos de vida outros/A critique of the present:Towards other ways of living