Ceticismo de Hume através do Empirismo Transcendental de Deleuze: disjunção inclusiva e sujeito empírico
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v5i1.8140Palavras-chave:
Ceticismo, Empirismo, Hume, Deleuze, Transcendental, Imanência, Skepticism, Empiricism, ImmanenceResumo
O presente artigo se inicia com uma cláusula interna à filosofia deleuzeana, a de que todo pensamento pode ser carcterizado pelo grau de imanência que o mesmo realiza. O pensamento de Hume, como “empirismo superior”, segundo expressão de Deleuze, promoveria a imanência, ou seja, ele não se renderia a nenhum transcendente. Ao mesmo tempo, como superior, se trata de um empirismo que não se prende ao imedia-tamente dado, como suporia um “empirismo ingênuo”. Por isso, o empirismo seria um pensamento da imanência que apresenta certa alçada transcendental, permitindo a Deleuze falar em “empirismo transcendental”. A complexa fórmula filosófica resumida nessa expressão deleuzeana será por nós, aqui, tratada sob o ponto de vista Hume, de modo que o ceticismo humeano será tomado como um operador de imanência que ofe-rece ao empirismo sua dimensão transcendental. Tal tratamento será levado a cabo em duas etapas, quais sejam: a) ceticismo e problema da disjunção inclusiva na interação das faculdades (razão/entendimento e faculdade prática); b) ceticismo e transcendentalidade dos juízos empíricos.
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