Fundamento do universal no singular em Tomás de Aquino: natureza comum, similitude e/ou ideia?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.78974

Palavras-chave:

abstração, essência, universal, singular, representação, ideia.

Resumo

Neste artigo, pretendo analisar na filosofia de Tomás de Aquino (i) se a “essência absolutamente considerada” (ou “natureza comum”) pode desempenhar papel de fundamento do universal na coisa singular ou indivíduo e (ii) se ela é obtida simultaneamente com a abstração inteligível da essência com intenção de universalidade ou por uma “dupla abstração”. Além disso, procurarei ponderar se a “essência absolutamente considerada” prescinde ou não de certa apropriação tomasiana de uma teoria das ideias e se relacioná-la com as ideias é necessário para a fundamentação da “similitude” entre os universais e os indivíduos. Por fim, abordarei algumas recepções díspares de Tomás de Aquino nos séculos XX e XXI, como realista direto, essencialista, realista indireto, representacionalista etc.

Biografia do Autor

Luiz Marcos da Silva Filho, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

Professor de História da Filosofia Patrística e Medieval do Departamento de Ciências da Linguagem e Filosofia e do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUC-SP. Líder do Grupo de Pesquisa de Filosofia Patrística, Medieval Latina e em Árabe da PUC-SP (CNPq). Correio eletrônico: lmarcosfilho@gmail.com

Publicado

2023-08-03

Como Citar

Silva Filho, L. M. da. (2023). Fundamento do universal no singular em Tomás de Aquino: natureza comum, similitude e/ou ideia?. DoisPontos, 18(1). https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.78974

Edição

Seção

Filosofia prática e especulação na Filosofia Medieval