Buridan e as proposições de futuro contingente

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.71998

Palavras-chave:

João Buridan, futuros contingentes, lógica medieval, princípio da bivalência, determinismo, necessidade.

Resumo

O filósofo medieval João Buridan (século XIV) desenvolve uma semântica complexa, baseada na distinção entre contexto de enunciação e contexto de avaliação, para determinar as condições de verdade de uma proposição. O objetivo do presente artigo é analisar essa semântica e, mais precisamente, compreender suas implicações relativas às proposições de futuro contingente. Propõe-se aqui que a distinção entre contexto de enunciação e contexto de avaliação permite uma abordagem satisfatória das condições de verdade de proposições de futuro contingente. Defende-se que essa abordagem é satisfatória porque ela evita tanto as consequências desagradáveis advindas da negação do Princípio da Bivalência quanto a adesão ao determinismo..

Biografia do Autor

Roberta Magalhães Miquelanti, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professora adjunta da Universidade Federal da Bahia e doutora em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2017). Possui Graduação em Filosofia (2005) e Mestrado em Filosofia (2009) pela Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de Filosofia, com ênfase em História da Filosofia Medieval, Lógica e Filosofia da Linguagem.

Publicado

2023-08-03

Como Citar

Miquelanti, R. M. (2023). Buridan e as proposições de futuro contingente. DoisPontos, 18(1). https://doi.org/10.5380/dp.v18i1.71998

Edição

Seção

Filosofia prática e especulação na Filosofia Medieval