Quem o cérebro pensa que é? ‐ uma neurologia das conectividades
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v16i2.70255Palavras-chave:
Gilbert Simondon, cérebro, conectividade, informação, redes digitaisResumo
Trata-se no presente texto de tomar o cérebro e alguns modelos da neurociência como pontos privilegiados
de análise para refletirmos sobre as conexões entre subjetivação e redes cognitivas e informacionais. Para tanto,
realizamos uma neurologia crítica, a partir da filosofia simondoniana, de dois dos modelos hegemônicos de
compreensão do cérebro, por um lado, o da substancialização do cérebro e das redes neurais como individualidades
já constituídas, por outro, do cérebro como um sistema homólogo a uma máquina digital. Na sequência, propomos,
a partir da filosofia da informação de Simondon, um modelo alternativo de compreensão do cérebro como uma
rede de redes em individuação. Por fim, propomos que tal compreensão alternativa nos permite reposicionar-nos
em relação a algumas problemáticas epistemológicas e ético-políticas de nosso presente.
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