Intersubjetividade, Direito e Educação: Sobre a leitura hegeliana do “Direito Natural” de Fichte

Autores

  • Erick Calheiros Lima UNICAMP

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v4i1.6860

Palavras-chave:

direito, eticidade, reconhecimento, formação, educação

Resumo

O artigo pretende revisitar a interpretação hegeliana dos Fundamentos do Direito
Natural de Fichte, não propriamente seus elementos críticos, presentes na Differenzschrift
e no Naturrechtaufsatz, mas antes a possibilidade de uma assimilação positiva. Em primeiro
lugar, oferecemos uma interpretação da passagem entre os §3 e §4 da obra de Fichte, entre
a discussão da Aufforderung e a dedução do reconhecimento jurídico, que procura articulála
como interface entre educação e direito. Na segunda parte, procuramos revelar o pano
de fundo “histórico-espiritual” que permite considerar, no jovem Hegel, um embate entre
formas inclusivas e excludentes de intersubjetividade. Na terceira parte, o objetivo é
considerar a relação entre a eticidade, enquanto Einssein do universal e do singular, o direito
e a educação. Finalmente, pretende-se mostrar que a assimilação positiva de Fichte por
Hegel pode ser visualizada na articulação entre formas excludente e participativa de intersubjetividade
no conceito de eticidade natural do System der Sittlichkeit, a qual sugere uma
mediação entre amor e direito oferecida pela formação.

Biografia do Autor

Erick Calheiros Lima, UNICAMP

Doutor em Filosofia, IFCH, UNICAMP

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Publicado

11-10-2007

Como Citar

Lima, E. C. (2007). Intersubjetividade, Direito e Educação: Sobre a leitura hegeliana do “Direito Natural” de Fichte. DoisPontos, 4(1). https://doi.org/10.5380/dp.v4i1.6860

Edição

Seção

Artigos