Conformidade a fins sem fim e inconformidade a fins com fim na Crítica da faculdade do juízo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62712Palavras-chave:
Kant, belo, arte, gênio, conformidade a fins, gosto.Resumo
No terceiro momento da “Analítica do belo”, Kant caracteriza o juízo de gosto de modo geral como aquele que se funda na percepção de uma conformidade a fins sem fim. O filósofo, entretanto, reconhece em seguida que muitas situações concretas não correspondem integralmente a esse ideal de pureza judicativa. Um caso notável é o da arte, pois a produção e a recepção dos seus objetos não pode perder completamente de vista o fim que determina aquilo que eles devem ser. Em meu trabalho, abordo essas dificuldades sugerindo que, ao contrário do que se verifica no caso do belo natural, os juízos sobre o belo artístico têm por fundamento a percepção de uma “inconformidade a fins com fim”, expressão que, embora não seja utilizada por Kant, creio ser bastante útil para esclarecer o que o filósofo tem vista nessas passagens.
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