Yvonne Rainer e os fins da dança: corpo, consciência e educação somática
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62709Palavras-chave:
Fins da arte, dança, corpo, percepção, experimentação, experiência estéticaResumo
Neste artigo, articulo três sentidos distintos da expressão “Fins da Arte” - analítico-filosófico, estético e teleológico – para refletir acerca de um movimento importante no cenário da arte da dança, que transformou radicalmente o modo como nossa cultura ocidental compreende o corpo. Refiro-me à dança pós-moderna americana que se desenvolveu principalmente nas décadas de 60, 70 e 80, e tomo como paradigma o trabalho da coreógrafa, bailarina e cineasta Yvonne Rainer, denominado Trio A. Meu argumento é que, neste trabalho coreográfico, Yvonne Rainer coloca, com seu próprio corpo, a questão do “fim da dança” nos sentidos analítico-filosófico e estético, e como consequência promove uma reflexão sobre o “fim da dança” no sentido teleológico.
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