Após o fim da arte europeia: uma análise decolonial do pensamento sobre a produção artística
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62705Palavras-chave:
arte pós-histórica, Arthur Danto, perspectivismo, multinaturalismo, decolonizaçãoResumo
O presente texto parte de uma analogia com a obra “Após o fim da arte: a arte contemporânea e os limites da história” de Arthur Danto para pensar perspectivas da produção artística após a decretação de seu fim, ou seja, após o momento em que os modelos tradicionais de pensar e fazer arte passaram a não se enquadrar às próprias obras de arte. A perspectiva abordada traz à tona os contextos de visibilidade e de participação do mundo da arte, o qual acompanha um movimento simultâneo de globalização e regionalização. Para tanto, o presente artigo fará uma analise decolonial da tese de Arthur Danto, para então explicitar de que modo ela não se mostra suficiente. Por fim, trará para a discussão os conceitos de perspectivismo e multinaturalismo trabalhados por Eduardo Viveiros de Castro para apontar caminhos que permitam pensar a arte para além dos limites da arte europeia.
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