Gênese da representação como gênese do real
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62702Palavras-chave:
mundo da arte, imitação, ficção, real, representaçãoResumo
Este texto tem como propósito sustentar a tese de que o mundo da arte se distingue do mundo da vida por ser aquele onde se dá o regime ficcional por excelência. Levando em conta os dois tipos de teoria pensado por Arthur Danto como dois tipos gerais a partir dos quais se pensa o mundo da arte: teoria da imitação e teoria do real, sugerimos uma continuidade entre eles. O primado da ficção seria próprio do mundo da arte. Entretanto, o ficcional próprio da representação na arte não pode ser pensado sem o pólo do real, o pressupõe e o designa fazendo com que os limites entre o mundo da arte e o da vida estejam em constante litígio sem entretanto desfazer definitivamente as diferenças entre os dois pólos.
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