O fim da arte no Modernismo de Mário de Andrade
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62701Palavras-chave:
Modernismo, individualismo, formalismo, arte, Hegel, Mário de Andrade.Resumo
O artigo analisa como o diagnóstico feito pela filosofia de Hegel no século XIX sobre o fim da arte é encontrado ainda no pensamento estético do crítico e escritor modernista Mário de Andrade no século XX, no Brasil. Sem ter se detido na análise do filósofo alemão, Mário contudo preocupou-se com a perda do antigo sentido social da arte, pois ela afastaria o Modernismo da pretensão de servir de esteio para a formação do Brasil. Os anos heroicos de 1920 da vanguarda brasileira cederam espaço, desde a década de 1930, para a autocrítica sobre o individualismo e o formalismo da arte moderna. Este artigo sustenta a tese de que tal autocrítica tardia de Mário de Andrade ao Modernismo deveu-se à tomada de consciência sobre o que, segundo a estética de Hegel, chamamos de fim da arte.
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