Pensando a arte após o fim da Arte: a autoria como processo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62700Palavras-chave:
Arte e autonomia, Autoria e inovação, Processos sistêmicos, Sistemas adaptativos complexos, Epistemologia da estética, Filosofia da arte de Hume.Resumo
Proposição do cruzamento entre a filosofia e a sociologia em suas abordagens-padrão do fenômeno artístico: a mediação da apreciação da obra acabada com a descrição do seu processo de produção, em seu condicionamento material e institucional. Sob o referencial teórico e metodológico dos estudos da complexidade (e suas noções de sistema e agência individual), investigam-se as implicações daquele cruzamento sobre conceitos clássicos da tradição estética, como os de “obra”, “autoria”, “autonomia” e “inovação”. A contrapelo da estética romântica, discute-se o resgate de elementos da filosofia da arte de Hume, com a revalorização de noções de “hábito” e “padrão de gosto”, aqui colocadas em convívio com conceitos de “rede”, “processo”, “jogo” e “negociação”. Análise dos novos tipos de narrativização suscitados por esses conceitos para os processos de composição, circulação, juízo e tradicionalização da produção artística.
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