A fotografia como dissolução e escrita da memória
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i2.62699Palavras-chave:
arte contemporânea, história, memória, arquivo, crítica.Resumo
Na década de 1960 a prática do arquivo se torna frequente na produção artística. O arquivo também surge como metáfora do tempo, da memória e do esquecimento de uma cultura. A imobilização do tempo numa imagem mnemônica é ativada por uma espécie de coação em que as representações entre sujeitos ou entre sujeitos e coisas estão próximas do colapso ou do desaparecimento. “Aquilo que sabemos que, em breve, não teremos diante de nós torna-se imagem”, afirma Walter Benjamin. Nesse contexto, a fotografia desempenha um duplo papel: ela é agente da dissolução da memória, com sua oferta compulsiva de imagens, e meio de registro para a formação da história. Este trabalho tem como proposta pensar a apropriação da imagem fotográfica pelo meio artístico e como essa tensão entre esquecimento e memória resulta em outra historiografia da arte
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