Hume on unobservable entities
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v15i1.57166Palavras-chave:
David Hume, empiricism, scientific hypotheses, scientific realism, unobservable entities, natural philosophy, empirismo, hipóteses científicas, realismo científico, entidades inobserváveis, filosofia natural,Resumo
It is generally acknowledged by both philosophers of science and by Hume scholaras that Hume’s classic analysis of perceptions and knowledge of matters of fact push strongly toward scepticism about unobservable entities, such as those typically postulated in theories of the natural sciences. Intriguingly, though, Hume has not only written approvingly of certain scientific theories referring to unobservable objects, but also introduced himself several hypotheses about unobservable entities and processes in his own “science of man”. This article aims to pinpoint and comment some of the main passages of his works in which Hume appears to take a positive stance toward unobservables, in certain particular instances. If correct, this analysis would constitute a piece of evidence against the usual belief that the empiricist epistemological theory developed by Hume would constitute an impeditive framework for any form of scientific realism.
Hume sobre entidades inobserváveis
É geralmente reconhecido por filósofos da ciência e por estudiosos de Hume que a análise clássica de Hume sobre percepções e conhecimentos sobre questões de fato empurra fortemente para o ceticismo sobre entidades inobserváveis, como aquelas tipicamente postuladas em teorias das ciências naturais. Curiosamente, porém, Hume não só escreveu aprovação de certas teorias científicas referentes a objetos inobserváveis, mas também apresentou várias hipóteses sobre entidades e processos inobserváveis em sua própria "ciência do homem". Este artigo visa identificar e comentar algumas das principais passagens de suas obras nas quais Hume parece tomar uma posição positiva em relação aos inobserváveis, em certos casos particulares. Se correta, esta análise constituiria uma evidência contra a crença usual de que a teoria epistemológica empirista desenvolvida por Hume constituiria uma estrutura impeditiva para qualquer forma de realismo científico.
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