Má-fé e inconsciente: Sobre a crítica de Sartre a Freud em "O ser e o nada"
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v13i3.46396Palavras-chave:
Freud, inconsciente, Sartre, má-fé.Resumo
O artigo pretende fazer uma crítica da crítica que Sartre dirige a Freud a propósito de sua introdução do problema da má-fé em O ser e o nada. Para tanto, ele é composto de cinco etapas: 1- procura mostrar, ainda que muito brevemente, como a má-fé vem a ser colocada como questão no ensaio sobre a ontologia fenomenológica; 2- retoma as características que o filósofo, no início do capítulo 2 da primeira parte da obra, atribui à má-fé numa relação tanto de aproximação quanto de contraste com a mentira; 3- acompanha os passos pelos quais Sartre, nesse mesmo lugar da obra, constrói suas críticas a Freud; 4- sustenta que tais críticas resultam de uma má leitura da teoria freudiana, especialmente no que diz respeito às questões da resistência, do Eu, da censura e da compreensão dos processos inconscientes como coisa natural; 5- indica, ao final, como a tensão entre ser e aparência pode sugerir, após certas mediações, uma certa leitura da natureza epistemológica da metapsicologia.
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