Marx e a Antropologia: notas sobre uma relação subliminar

Autores

  • Piero C. Leirner Departamento de Ciências Sociais, Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR), São Carlos, SP

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v13i1.43826

Palavras-chave:

Antropologia, Marx, Morgan, Parentesco, Estruturalismo

Resumo

Este artigo trata de certas relações entre Marx e a antropologia, especialmente a vertente que ficou como conhecida como estruturalista e alguns de seus desdobramentos. Para tal, em primeiro plano analisa-se a relação entre Marx e Engels com Lewis Morgan, etnólogo norte-americano que serviu como base para várias notas dos dois sobre as então chamadas “sociedades antigas” ou “primitivas”. Isto servirá como base para um primeiro esboço sobre o que podemos chamar de antropologia de Marx. Se de um lado esta linha em Marx foi obliterada por grande parte da antropologia que se iniciava no século XX, de outro lado veremos como o parentesco, desenvolvido a partir de Morgan, se constitui em um campo central para realizar uma passagem para apropriações posteriores, como o estruturalismo de Lévi-Strauss e todo um campo que se desenvolveu a partir dele em etnografias na Melanésia e Polinésia, como por exemplo na antropologia de Marshall Sahlins

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Publicado

2016-05-16

Como Citar

Leirner, P. C. (2016). Marx e a Antropologia: notas sobre uma relação subliminar. DoisPontos, 13(1). https://doi.org/10.5380/dp.v13i1.43826

Edição

Seção

Marx e marxismo