Crítica do juízo teleológico e organismo em Kant e Schelling
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v12i2.38898Palavras-chave:
Finalidade, juízo reflexionante, Kant, natureza, organismo, Schelling.Resumo
A Crítica da faculdade de julgar (1790) foi recebida com entusiasmo pelos filósofos do idealismo alemão. No caso de Friedrich Schelling, as duas partes da obra foram influentes, de modo que não só a estética kantiana, mas também a teleologia foi marcante em sua trajetória filosófica. Observaremos como o filósofo de Leonberg acolhe, na Introdução às Ideias para uma filosofia da natureza (1797), a noção kantiana de organismo como dotado de autocausalidade, mas pensa-a nos quadros de uma filosofia pós-kantiana, buscando prescindir das noções de juízo reflexionante e também da ideia de “natureza como arte” (Natur als Kunst) para se pensar o organismo. Como Schelling vincula essa noção com a proposta de se pensar a unidade entre natureza e espírito a partir do próprio sujeito, e não de algo exterior a ele? Como Kant reagiria a tal proposta?
The Critique of Judgment (1790) was enthusiastically received by the German Idealists. In the case of Friedrich Schelling, both divisions of the work were influent, thus resulting that not only Kantian aesthetics, but also the teleology was a landmark in his philosophical itinerary. We attempt to observe how the philosopher of Leonberg receives, in the Introduction to the Ideas for a Philosophy of Nature (1797), the Kantian conception of organism as endowed with self-causality, but at the same time thinks it within the frame of a post-Kantian philosophy, leaving aside the reflective judgment and also the idea of nature as a product of art (Natur als Kunst) in order to think the organism. How does Schelling connect this notion with the proposal to think the unity between nature and spirit based on the own subject, and not on something external to it? How would Kant react to such a proposal?
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores mantêm os direitos autorais e concedem a Doispontos o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou em sua página pessoal) antes da publicação ou repositório institucional/temático após a publicação, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).