Técnica, metafísica e totalitarismo à luz da tragédia
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v12i1.36550Palavras-chave:
Técnica, Tragédia, Metafísica, Humanismo, Totalitarismo, ArteResumo
resumo: Este trabalho investiga os laços entre a técnica, a metafísica e o totalitarismo, com base nos pensamentos de Heidegger e Arendt. Além disso, propõe que tais análises sugerem que a filosofia e a história pertencem a um enredo trágico fundamental. Para tanto, de início pesquisamos em que medida o ambivalente sentido de esgotamento e salvação, presente em diversas abordagens da técnica, implica a produção de prognósticos e uma reflexão teleológica. Investigamos se estes são elementos que, no século XX, serviram de artifício para a legitimação da barbárie em movimentos totalitários e se permanecem necessariamente intrínsecos a toda visão da técnica. A abordagem de Heidegger, em alternativa, volta-se às origens da metafísica, onde residem as decisões que teriam culminado na técnica moderna, e onde presumimos estar enraizada esta estrutura trágica.
abstract: This study investigates the links between art, metaphysics and totalitarianism, based on the thoughts of Heidegger and Arendt. It also proposes that such analyses suggest that philosophy and history belong to a fundamental tragic plot. To do so, we start researching how the ambivalent sense of exhaustion and salvation, present in many approaches of technique, involves the production of prognoses and teleological reflection. We investigate if these are elements which, in the twentieth century, served as a device for legitimizing barbarity in totalitarian movements and if it remains necessarily intrinsic to every view of technique. Heidegger's approach, instead, turns to the origins of metaphysics, where the decisions that would have culminated in modern technique lie, and where we presume this tragic structure is rooted.
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