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A liberdade como milagre privado: sobre a indiferença da vontade

Luís Mendes

Resumo


O autor estuda a noção de liberdade como milagre privado, segundo Leibniz. O homem é capaz de milagres, isto é, ser-se humano é ser-se capaz de liberdade. A vontade livre está sempre inclinada e essa inclinação é justamente a marca da sua indiferença. Nenhuma lei vincula o humano, e por isso é capaz de ser excepcional e de se soltar das amarras que o escravizam às coisas exteriores. A mente humana é capaz de produzir o imprevisível (excepto para Deus). O humano é, por princípio, capaz de se assenhorear de si e de se determinar ao que de melhor lhe é possível, ainda que na maioria das vezes se deixe afundar no mar das paixões.

Palavras-chave


indiferença; liberdade; milagre privado; não indiferença; necessidade; possibilidade.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v11i2.35134