Pintura e histeria: lógica da sensação e figuras não-representativas em Bacon e Deleuze

Autores

  • Cíntia Vieira da Silva Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ouro Preto

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v11i1.32809

Palavras-chave:

Deleuze, Bacon, figura, sensação, histeria, corpo.

Resumo

O artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente anti-representativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados.

Biografia do Autor

Cíntia Vieira da Silva, Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Ouro Preto

Professora Adjunta no Departamento de Filosofia e no Mestrado em Estética e Filosofia da Arte da Universidade Federal de Ouro Preto. Doutora em Filosofia pela Unicamp.

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Publicado

2014-04-30

Como Citar

Vieira da Silva, C. (2014). Pintura e histeria: lógica da sensação e figuras não-representativas em Bacon e Deleuze. DoisPontos, 11(1). https://doi.org/10.5380/dp.v11i1.32809