Pintura e histeria: lógica da sensação e figuras não-representativas em Bacon e Deleuze
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v11i1.32809Palavras-chave:
Deleuze, Bacon, figura, sensação, histeria, corpo.Resumo
O artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente anti-representativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados.
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