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Pintura e histeria: lógica da sensação e figuras não-representativas em Bacon e Deleuze

Cíntia Vieira da Silva

Resumo


O artigo procura mostrar alguns elementos da análise deleuziana da pintura de Francis Bacon, concentrando-se nos aspectos que permitem considerar tal pintura como visceralmente anti-representativa. A pintura de Bacon figura sensações, promovendo, ao mesmo tempo, a experimentação e novas corporeidades por meio dessa produção figural. Pensando as relações entre os corpos e as forças que atuam sobre eles, provocando as ondas sensoriais, Deleuze concebe a pintura em geral, e a de Bacon em particular, como paradoxal experiência histérica do pensamento, experiência em que corpo e pensamento encontram-se maximamente articulados.


Palavras-chave


Deleuze; Bacon; figura; sensação; histeria; corpo.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v11i1.32809