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As Categorias de Aristóteles e a doutrina dos traços do ser

Marco Zingano

Resumo


Neste artigo, propõe-se uma leitura das categorias no tratado aristotélico homônimo como um primeiro esboço de uma ontologia regional, centrada nas substâncias sensíveis. Tendo por foco substância, quantidade, qualidade, relativo, agir e sofrer, este trabalho busca expor as duas estratégias principais que Aristóteles parece empregar para chegar a uma lista das categorias: (a) características básicas, cuja satisfação ou não satisfação de cada uma determina a natureza categorial de cada item e (b) a propriedade única que caracteriza cada categoria em contraste com todas as outras. São, então, feitas considerações para vincular esse primeiro esboço ontológico a temas discutidos nos livros Lambda e Zeta da Metafísica, de modo a sugerir as direções principais que a sua ontologia nova (e geral) seguirá ao evoluir para uma teoria unificada da substância.


Palavras-chave


metafísica; categorias; ontologia regional; Aristóteles; ser; substância.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v10i2.32185