Wittgenstein e o uso da linguagem como um cálculo
DOI:
https://doi.org/10.5380/dp.v6i1.13349Palavras-chave:
modelo, Wittgenstein, cálculo, metáfora, Big Typescript, mentalismo, model, calculus, metaphor, mentalismResumo
Este artigo examina o papel da analogia do cálculo na filosofia da linguagem de
Wittgenstein, desde seu período intermediário até o assim chamado último período. Esse
papel se transformou porque Wittgenstein se afastou de uma interpretação estrita em
direção a uma interpretação frouxa dessa analogia. A analogia se torna frouxa assim que
se admite que o uso da linguagem e o cálculo podem ser comparados de diferentes
maneiras e por diferentes razões. O alvo comum das duas interpretações é a erradicação de
um mentalismo que toma equivocadamente pensamento e compreensão como processos e
estados ocorrendo na mente do falante, mas Wittgenstein foi progressivamente descobrindo
que uma leitura estrita da analogia sugere uma imagem falsa da posição que as
regras ocupam na linguagem.
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