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Sistema e subjetividade: o si estóico dos modernos

Laurent Jaffro

Resumo


Esse artigo investiga a leitura que Shaftesbury fez de Marco Aurélio, a fim de comparar a visão estóica da individualidade e da identidade pessoal com o conceito lockiano de “self” e, de maneira mais geral, com os modos pelos quais a filosofia moderna entendeu o si-mesmo. A ênfase recai sobre a conexão intrínseca entre sistema e subjetividade no estoicismo imperial. Discute-se a resistência de autores contemporâneos em aceitar a descrição da alma racional dos estóicos como um “self”. Também se discute a aplicação que Michel Foucault fez do seu conceito de “subjetivação” à idéia estóica de “si-mesmo”.


Palavras-chave


Estoicismo; self; identidade pessoal; Shaftesbury; Marco Aurélio; Foucault; Stoicism; Marcus Aurelius; Practical Reason; Will; Personal Identity

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v5i1.10115