ASPECTOS DO MÚSCULO PTERIGOIDEO LATERAL E DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR NO EXAME DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v14i2.6126Palavras-chave:
Transtornos da Articulação Temporomandibular, Síndrome da Disfunção da Articulação Temporomandibular, Imagem por Ressonância Magnética.Resumo
A articulação temporomandibular é constituída pelo côndilo da mandíbula, eminência articular e fossa mandibular do osso temporal. Essas faces articulares são recobertas por cartilagem articular fibrosa. Possui outro componente importante que é o disco articular. Inserido pelo seu feixe superior no colo do côndilo, no disco articular e na cápsula articular, temos o músculo pterigóideo lateral, que por seu feixe inferior se insere somente no colo do côndilo, e que possui origem nos processos pterigóideos do osso esfenóide e na superfície infratemporal. O disco articular é preso pela sua borda posterior à lâmina retrodiscal; e pela sua borda anterior ao feixe superior do músculo pterigóideo lateral, que durante o fechamento mandibular traciona o disco anteriormente e medialmente. Durante o movimento de abertura bucal, o côndilo é tracionado para frente na eminência articular, tornando a lamina retrodiscal superior destendida, e assim retraindo o disco. Nos casos de deslocamento de disco, a lâmina retrodiscal pode estar alongada e o músculo pterigóideo lateral pode deslocar o disco para uma posição mais anterior, causando estalido. Nesses casos o exame de ressonância magnética, que explora o teor do componente aquoso nos tecidos, é importante, pois podemos visualizar se o disco está em sua posição normal ou se está deslocado.
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