EFEITOS BUCAIS DA RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE LARINGE
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v14i2.6034Palavras-chave:
Radioterapia, Neoplasias de Cabeça e Pescoço, Efeitos de RadiaçãoResumo
O câncer de laringe é um dos mais freqüentes a atingir a região de cabeça e pescoço, representando cerca de 25% dos tumores malignos desta área (DIAS et al, 2001), sendo na maioria dos casos tratado através da radioterapia. O objetivo deste trabalho é discutir os efeitos bucais provocados por este tratamento. O tabaco é o principal fator etiológico, sendo o risco 14,3 vezes maior em fumantes (DIAS et al, 2001). O diagnóstico precoce é importante pois pode-se evitar a laringectomia. A radioterapia tem como princípio uma ação local que depende da diferença da radiossensibilidade entre tumor e tecidos normais (FAUCI et al, 1998). Os efeitos colaterais agudos que acometem a cavidade bucal incluem: mucosite, digeusia, disfagia, infecções oportunistas e os efeitos tardios que podem ocorrer são: trismo, osteorradionecrose e cárie de radiação. A xerostomia, decréscimo do fluxo salivar, trata-se de um efeito agudo e tardio de suma importância ao dentista uma vez que contribui para o desenvolvimento de outras manifestações bucais, como a cárie e ardência bucal. O paciente em tratamento radioterápico deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar, em função da mesma não acarretar somente efeitos biológicos, mas também psicológicos.
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