UTILIZAÇÃO DO RAMO E PROCESSO CORONÓIDE DA MANDÍBULA PARA A RECONSTRUÇÃO TOTAL DE MAXILA ATRÓFICA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v19i2.24277Palavras-chave:
maxila atrófica, enxerto ósseo, implante.Resumo
A reabilitação implanto-suportada dos maxilares atróficos requer reconstrução prévia do volume ósseo a fim de permitir a instalação de implantes dentários em ótima posição tridimensional e assim proporcionar uma reabilitação protética ideal funcionalmente e esteticamente. A escolha do sítio doador do enxerto ósseo a ser utilizado deve considerar características e intensidade da atrofia óssea. Diversas fontes doadoras de enxerto ósseo estão disponíveis para reconstruções maxilares, diferenciando-se quanto as características embriológicas (ossificação endocondral x intramembranosa), tipo de osso (cortical x medular), características físicas e morfológicas, volume de osso disponível, morbidade associada à remoção e taxa de reabsorção do enxerto. O presente trabalho visa demonstrar um caso clínico de reconstrução total de maxila atrófica com enxerto ósseo removido dos ramos e processos coronóides da mandíbula. Tal enxerto, além de evitar a remoção de enxertos ósseos de fontes extra-orais e consequentemente a morbidade associada a tal remoção, cumpriu os requisitos ideais dos enxertos ósseos, tais como baixa morbidade do sítio doador, mínima reabsorção, facilidade de remoção, alto componente cortical e principalmente promoção de volume ósseo suficiente para a instalação de implantes dentários após incorporação do osso transplantado.
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