USO DE OLEATO DE MONOETANOLAMINA PARA ESCLEROSE QUÍMICA EM PACIENTE COM HEMANGIOMA INTRA-ORAL: RELATO DE CASO
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v19i2.24195Palavras-chave:
Hemangioma, Estomatologia, EscleroterapiaResumo
O hemangioma é considerado uma neoplasia vascular benigna em que a principal característica consiste na proliferação de vasos sanguíneos. Paciente de 58 anos, sexo feminino, leucoderma, encaminhada para a disciplina de Estomatologia da UFPR com queixa de “mancha no lábio inferior após mordiscamento”. Durante o exame intraoral observou-se uma mácula, de coloração arroxeada, sem sintomatologia dolorosa e com limites bem definidos, medindo cerca de 5x3 milímetros. O exame de diascopia positivo (vitropressão) evidenciou um esmaecimento da coloração arroxeada e estabeleceu-se o diagnóstico clínico de hemangioma. A localização, tamanho e condição sistêmica da paciente determinaram a indicação e conduta terapêutica com esclerose química da lesão. O tratamento consistiu na injeção de 0,05mL de agente esclerosante- Ethamolin® (oleato de monoetanolamina) em 4 sessões. No decorrer das aplicações, a região tratada apresentou-se fibrosa e com coloração mais próxima àquela da mucosa normal adjacente. Na última sessão foi aplicado apenas 0,01 mL para conclusão do tratamento. O presente relato reforça a indicação da literatura de que o tratamento esclerosante é de fácil execução, rápido e dispensa manobras invasivas. A semiotécnica de vitropressão contribui para o diagnóstico clínico e a aplicação de agente esclerosante resulta em um prognóstico favorável, com redução considerável da coloração original.
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