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CONTAGEM DE AGNORS EM CÉLULAS EPITELIAIS DA MUCOSA ORAL DE USUÁRIOS DE CANNABIS SATIVA

José Roberto Ribeiro MANOEL, Lisiane CÂNDIDO, Maria Ângela Naval MACHADO, José Miguel Amenábar CÉSPEDES, Antonio Adilson Soares de LIMA

Resumo


A planta Cannabis sativa (maconha) contém pelo menos 60 substâncias canabinóides que são potencialmente mais cancerígenas do que os componentes de um cigarro de tabaco. O hábito de fumar cigarros de maconha promove o aumento no risco ao desenvolvimento de câncer (Hashibe et al 2005). O objetivo deste estudo é avaliar se o uso de cigarros de maconha é capaz de modificar o número de regiões organizadoras nucleolares (AgNORs) das células epiteliais de mucosa bucal. Esfregaços bucais foram realizados na mucosa jugal de 22 indivíduos usuários (experimental) e em 22 não usuários (controle). Os participantes do grupo experimental, oriundos do Instituto de pesquisa e tratamento do alcoolismo, utilizavam no mínimo 2 cigarros de maconha/dia. As amostras foram processadas e coradas pela técnica do AgNOR. Os resultados revelaram que a média de AgNORs para os grupos experimental e controle foram 3,1+1,5 e 3,2+1,6, respectivamente. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente diferente. Como as AgNORs estão relacionadas com a síntese protéica, os resultados deste estudo sugerem que o uso da maconha não é capaz de alterar a proliferação das células epiteliais da mucosa oral nos indivíduos usuários deste tipo de droga.


Palavras-chave


Efeitos de drogas; Citologia; Mucosa bucal; Cannabis sativa

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/rd.v17i2.15492