CONTAGEM DE AGNORS EM CÉLULAS EPITELIAIS DA MUCOSA ORAL DE USUÁRIOS DE CANNABIS SATIVA
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v17i2.15492Palavras-chave:
Efeitos de drogas, Citologia, Mucosa bucal, Cannabis sativaResumo
A planta Cannabis sativa (maconha) contém pelo menos 60 substâncias canabinóides que são potencialmente mais cancerígenas do que os componentes de um cigarro de tabaco. O hábito de fumar cigarros de maconha promove o aumento no risco ao desenvolvimento de câncer (Hashibe et al 2005). O objetivo deste estudo é avaliar se o uso de cigarros de maconha é capaz de modificar o número de regiões organizadoras nucleolares (AgNORs) das células epiteliais de mucosa bucal. Esfregaços bucais foram realizados na mucosa jugal de 22 indivíduos usuários (experimental) e em 22 não usuários (controle). Os participantes do grupo experimental, oriundos do Instituto de pesquisa e tratamento do alcoolismo, utilizavam no mínimo 2 cigarros de maconha/dia. As amostras foram processadas e coradas pela técnica do AgNOR. Os resultados revelaram que a média de AgNORs para os grupos experimental e controle foram 3,1+1,5 e 3,2+1,6, respectivamente. A diferença entre os grupos não foi estatisticamente diferente. Como as AgNORs estão relacionadas com a síntese protéica, os resultados deste estudo sugerem que o uso da maconha não é capaz de alterar a proliferação das células epiteliais da mucosa oral nos indivíduos usuários deste tipo de droga.
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