CARACTERIZAÇÃO DO PERFIL PROTEICO DO BIOFILME FORMADO “in vitro” POR S. mutans CULTIVADO SOBRE DIFERENTES CONDIÇÕES FISIOLÓGICAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/rd.v17i2.15380Palavras-chave:
Streptococcus mutans, Biofilme dental, MetabolismoResumo
A fermentação de carboidratos e produção de ácidos pelos microrganismos do biofilme dental causa redução do pH local favorecendo a desmineralização das superfícies dentais. Estas mudanças favorecem o crescimento de espécies como o Streptococcus mutans. O objetivo deste trabalho é verificar o perfil proteico do biofilme formado por S. mutans em presença de diferentes fontes de carbono e nitrogênio. O biofilme foi formado em lâminas de vidro imersas em meio LMW contendo diversas fontes de carbono e nitrogênio. O perfil proteico das células foi avaliado por eletroforese (SDS-PAGE). Os resultados mostram que o pH final das culturas crescidas em presença de fontes de carbono ou nitrogênio foram 4,5 a 5, ou 7, respectivamente. O perfil proteico das culturas crescidas em presença de sacarose, glucose e frutose diferem do perfil observado na presença de glucose/frutose e amônia, sugerindo que o microrganismo responde de formas diferentes dependendo da condição do meio. Os extratos proteicos das culturas crescidas em presença de sacarose/amônia e sacarose/uréia sintetizam a proteína glnR de S. mutans, mas não a proteína glnK, sugerindo que a expressão de glnK em S. mutans é regulada negativamente pela proteína glnR em presença de excesso de carbono e nitrogênio.
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